- Luca Bianchi (Nando) e Nathalia Dill (Érika) (Foto: Daniel Behr)
- Da Zazen Produções, mesma de “Tropa de Eliteâ€, e do premiado diretor Marcos Prado, “ParaÃsos Artificiais†entra em cartaz nesta sexta em mais de 200 salas de todo o Brasil. O filme narra uma comovente história de amor em pleno boom da música eletrônica no Brasil, tomando como pano de fundo as intensas celebrações ravers. Na direção e produção, os papéis se inverteram: Marcos Prado – premiado diretor de “Estamira†– assina seu primeiro longa de ficção, e José Padilha – que dirigiu Tropa 1 e 2 – assina a produção de ParaÃsos.
Em Goiânia, o filme estreia nos cinemas Cinemark Flamboyant, Goiânia Shopping, Lumière Bounganville, Multiplex Araguaia e Première Banana Shopping.
No papel mais ousado da carreira, Nathalia Dill encarna sua primeira protagonista no cinema – a delicada Érika, uma bem-sucedida DJ internacional. Os promissores atores Luca Bianchi – na pele do vivaz Nando – e LÃvia de Bueno – que interpreta a destemida Lara – também protagonizam a trama. Em um enorme festival de arte e cultura alternativa com ares de Woodstock e trilha sonora de música eletrônica, os três vivem experiências sensoriais intensas que trazem enormes consequências para o resto de suas vidas.
Habituado ao registro documental da realidade, Marcos Prado não fez concessões ao abordar temáticas delicadas, como o consumo de drogas sintéticas e o envolvimento de jovens de classe média no tráfico internacional de entorpecentes. Em busca de argumentos reais para desenvolver a ficção, Marcos entrevistou policiais e traficantes, visitou raves e festivais em diferentes paÃses, e submeteu os protagonistas a um exaustivo processo de preparação, comandado pela experiente Fátima Toledo. “O filme não é moralista nem faz apologiaâ€, adverte o diretor, fiel também à s suas convicções ao filmar cenas de amor autênticas e corajosas.
Rodado em Amsterdã, no Rio de Janeiro e na idÃlica Praia do Paiva, em Pernambuco, “ParaÃsos Artificiais†apresenta cenários grandiosos, construÃdos para receber cerca de seis mil figurantes – 1,5 mil em apenas uma das cenas. Foram reproduzidas grandes festas do Brasil e da Europa. A superprodução contou com o trabalho de alguns dos melhores profissionais do paÃs – muitos egressos da equipe técnica de “Tropa de Eliteâ€, como Lula Carvalho (diretor de fotografia e câmera), Claudia Kopke (figurinista) e Cláudio Amaral Peixoto (diretor de arte).
A trilha sonora original foi composta pelo Rodrigo Coelho e produzida pelo Gustavo MM. Achei sensacional! O Gui Boratto compôs a música-tema do filme: “ParaÃsos Artificiaisâ€. Sou fã do som do Gui há muito tempo. Ele é muito talentoso e consegue dar um clima cinematográfico a todas as suas composições. Há também outros DJs e produtores renomados da cena eletrônica com músicas selecionadas para a trilha, como Deadmou5 – autor do tema de abertura e de término do longa –, Renato Cohen, Flow & Zeo, Froga Cult, Magnetrixx… Eu não queria definir a época em que o filme se passa, mas a história é narrada em três diferentes momentos ao longo de seis anos, e eu queria que as músicas determinassem a lógica da passagem do tempo de acordo com o perÃodo em que fizeram sucesso. As pessoas da cena vão reconhecer, embora a lógica temporal não tenha sido seguida à risca. Pedi ao Franklin Costa (nosso consultor de música eletrônica) umas cinco opções para cada cena de festa, e encaixei de acordo com o meu gosto.

- Nathalia Dill (Érika) (Foto: Daniel Behr)