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<em>Por Augusto Cury</em></div>
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<img alt="" src="https://temp.primetecnologias.net.br/uploads/20151023_031700_foto-dr-cury-2.jpg" style="width: 250px; height: 346px;" /></li>
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(Foto: Divulgação)</li>
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Caros pais,</div>
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Como tenho comentado no Supremo Tribunal Federal (STF), no Congresso Nacional e para plateias de magistrados, médicos, psicólogos, professores e presidentes de empresas, estamos assistindo ao assassinato coletivo da infância e da juventude em todas as nações modernas. Temos saturado nossos filhos e alunos de atividades, jogos, cursos, computadores, internet, videogames, celulares e horas a fio de televisão. É uma geração que não tem tempo para brincar, se aventurar, se interiorizar e muito menos para lidar com frustrações e elaborar suas experiências.</div>
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Sem uma infância rica, o “eu†das crianças e dos jovens, que representa a consciência crÃtica e a capacidade de escolha, não desenvolverá suas habilidades para torná-los autores da própria história, e o processo de formação da personalidade desenvolverá ansiedade, fobias, timidez, intolerância, insegurança, consumismo, conformismo, incapacidade de filtrar estÃmulos estressantes. Depressão, que costumava ser algo raro entre crianças e jovens, hoje é frequente. Todos deverÃamos estar preocupados com o caminho que a juventude mundial está trilhando.</div>
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Abarrotamos a memória de nossos filhos e alunos com milhões de informações de Matemática, QuÃmica, Biologia, competências técnicas e outras matérias, para que eles conheçam o mundo exterior e atuem nele. E isso é, sem dúvida, muito importante. Mas são as “funções não cognitivas†que determinarão o sucesso profissional, social e emocional dos nossos filhos e alunos, bem como o futuro de um paÃs e da própria espécie humana tão vitimada pela violência, preconceito e competição predatória.</div>
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Todavia, onde estão as escolas que ensinam seus alunos a proteger a emoção e a gerenciar a ansiedade? Onde estão as escolas que os ensinam a ter autocontrole e a filtrar estÃmulos estressantes que eles vivenciam diariamente dentro e fora da própria escola? Há, sim, escolas ensinando essas importantÃssimas habilidades socioemocionais: as Escolas Menthes, que são, creio eu, as primeiras escolas de Inteligência Emocional e qualidade de vida do Brasil e do mundo. Nas Escolas Menthes se aprende a excelente linguagem da mente, o Coaching Emocional. Além dos cursos kids e teens, há também Coaching de Qualidade de Vida, de Gestão de Relacionamentos e de Excelência Profissional para adultos. Os cursos são ministrados por psicólogos em nossas dependências.</div>
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Nas Escolas Menthes, crianças e adolescentes têm aulas superagradáveis, com dinâmicas de grupo e um rico material. Eles vivenciam o Coaching Emocional (treinamento) não para ser adultos mais cedo, mas para resgatar sua infância e juventude, enriquecer habilidades para pensar, se reinventar e prevenir transtornos psÃquicos.</div>
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Faça um pequeno teste sobre o esgotamento cerebral de seus filhos e alunos. Pergunte se eles acordam cansados, se têm dores de cabeça, dores musculares, se sofrem por antecipação, se têm dificuldade para dormir, se são pouco tolerantes com pessoas lentas, se têm a mente agitada e déficit de memória.</div>
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Esses sintomas revelam que crianças e adolescentes estão desenvolvendo uma nova sÃndrome, a SÃndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Não é uma ansiedade, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, mas uma ansiedade causada pela hiperestimulação dos fenômenos que constroem pensamentos. Várias são as causas dessa sÃndrome coletiva. Entre elas, o excesso de atividades, o uso intenso de celulares e internet, os jogos de videogames sem limites e, em destaque, o excesso de informações.</div>
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Para apoiar o processo educacional dos pais e das escolas dos mais diversos paÃses, eu, Augusto Cury, psiquiatra, pesquisador e escritor, desenvolvi a metodologia dos cursos oferecidos pelas Escolas Menthes, que trabalha sistematicamente e de maneira inteligente e agradável todas as funções socioemocionais comentadas.</div>
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Nas Escolas Menthes, quando ensinamos as funções “não cognitivasâ€, como proteger a emoção, colocar-se no lugar do outro e pensar antes de reagir, melhoram-se muito as funções cognitivas, como memória, raciocÃnio, concentração. Mas por quê? Porque quando melhoramos a autoestima e fortalecemos o “eu†como gestor da mente humana, os alunos se concentram e aprendem mais, desenvolvem o debate de ideias, a interpretação de textos.</div>
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Por isso, gostaria de me dirigir diretamente aos pais: se o que eu lhes disse faz sentido, se vocês enxergam que as habilidades socioemocionais são vitais para seus filhos, que é muito melhor prevenir do que tratar os transtornos psÃquicos, procurem uma Escola Menthes. Nossos filhos merecem a oportunidade de trabalhar a capacidade de proteger a emoção, gerenciar a ansiedade, pensar antes de reagir, desenvolver empatia e outras caracterÃsticas. Nós, das Escolas Menthes, queremos fazer nossa parte para que o ser humano seja, tanto quanto possÃvel, autor da sua história e ajude a construir uma sociedade mais justa, tranquila, lúcida, criativa e altruÃsta.</div>
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Bem-vindos à educação do século XXI. Bem-vindos à educação que contempla a inteligência emocional.</div>
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<em>Matéria publicada na 33ª edição da Revista Zelo</em></div>
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